Passamos nossa vida, consciente ou inconscientemente, em busca de uma suposta liberdade. Suposta, pois a liberdade em sua plenitude não existe. O que existe somente é a busca.
A beleza da busca, é tão grande quanto a própia liberdade.
O grande paradoxo disso tudo, é que chegamos mais perto dessa 'liberdade', quando melhoramos nosso equilíbrio (o que implica, certas regras em nossa conduta para com os outros e para consigo).
Sem o equilíbrio, a pretensa liberdade se torna libertinagem. Na libertinagem, não há respeito por nada, nem por ninguém.
Não basta tocar 'qualquer nota' para 'fazer' Free Jazz ou qualquer outro gênero musical que tenha como característica a improvisação livre.
Quem se propõe à essa busca musical, deve ter no mínimo, respeito.
Com respeito, a honestidade vai transparecer, e um pretenso reconhecimento efêmero não se fará necessário, pois ali estará presente a Música.
3 comentários:
Du caralho! Texto lindo, baita declaração de amor à musica e ao lance de entender e sentir a musica na sua plenitude. Aqui, o Titcha da uma aula de conceito e sentimento para obter resultados favoráveis na execução. Da pra ser pragmático sem ser chato. O exemplo ta no texto... Muito bom Titcha
lindo!!
escreve muito bem, já falei pra não parar...
é, e como diria marcelo mendez, é realmente uma "declaração de amor à música" e isso vc sabe fazer muito bem!!
bjx!
pris
Isso não é música
Isso é vida
Ou vice-versa
Cox
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